31 janeiro 2007

mania de colecionar manias

eu nunca comprei sabonetes!!!

calma, eu tomo banho todos os dias...

é que minha mãe tem mania de sabonete, sempre que ela vai na farmácia, supermercado e afins, ela compra um de cada de todos os sabonetes da prateleira...

alguns podem achar isso coisa de gente maluca, esquizofrênica, mas é só procurar em vc que é fácil encontrar maluquices semelhantes.

eu, por exemplo, tenho infinitas "manias", umas temporárias e outras permanentes.

vou citar todas que lembrar, e espero que possam listar também as suas pra eu me sentir mais normal.

permanentes:

1. quando compro uma bebida qualquer de latinha, sempre combino a cor dos canudinhos com as cores que estão na lata (e os dois - sempre dois - canudos não podem ser da mesma cor);

2. qualquer coisa que seja gradual (por exemplo, volume) eu sempre tendo a deixar em algum número ímpar, mas, por alguma razão inexplicável, eu prefiro o 12 ao 11, o que causa certos problemas, pois eu sempre passo do volume 9 para o 12, e no geral fica alto ou baixo demais;

3. minhas roupas (e as do adri) eu deixo arrumadas mais ou menos numa graduação de cores, e os cabides são todos virados para o mesmo lado;

4. eu conto coisas... quando estou ociosa conto azulejos, linhas, pontos... o que for visível e contável;

5. quando ando sozinha eu conto meus passos - de 5 em 5 (pior é que quando chego no meu destino eu divido por 5 pra saber quantos passos dei);

6. sempre que preciso usar papeis daquelas televisões, eu sempre puxo 2, desdobro e dobro pra fora;

7. sempre que vou escrever em uma folha avulsa, antes sempre dobro-a exatamente no meio;

entre as temporárias a lista é enorme

as manias consumistas de comprar cds, meias, sapatos e bolsas de vários tipos e cores;

as coleções de porquinhos, sapos e o que mais der na telha;

tenho também uma fixação temporária por alguns livros, filmes e séries, o que torna meu computador uma bomba, pois eu encho torrent, emule, limewire e afins de arquivos e eles consomem todo meu espaço e banda.

devem existir outras milhares, vou começar a anotá-las e completar esse post com comentários... algumas, talvez, me sejam tão instintivas que eu talvez não perceba.

ah, e minha mãe também adora experimentar desinfetantes e amaciantes novos!!!

27 janeiro 2007

o que de real existe não aparece nem nas dez primeiras casas decimais.



estes dias, como muitos perceberam e acharam estranho, eu sai do orkut.

na verdade "me sairam", fui banida...

primeiro fiquei tentando descobrir o que eu tinha feito de errado, eu fuço na vida dos outros, e isso eu não nego, deixo até aquele aviso ligado pras pessoas verem que eu fuçei...

me investigando pude lembrar:

1. havia fuçado recentemente no perfil da ex-mulher do adriano;

2. um ex-chefe meu (aquele que eu mandei tomar no cú, como contei em um post anterior) foi expulso da empresa, me chamou pra ser amiguinha de orkut e eu neguei;

3. eu tenho algumas comunidades "eu odeio..."

4. um menino louco me acusou de estar fazendo publicidade no orkut, coisa que nunca fiz e sempre abominei.

será que alguém me delatou??? pq??? o que eu fiz???

tentei entrar em contato com o pessoal do orkut, google, tentei até falar com deus, mas ninguém me respondeu. e ficou assim, eu fui banida e não sei pq.

então, liguei o foda-se e comecei a criar outro perfil. e que surpresa a minha qdo uma amiga, grasiele, foi me procurar, e apareceram mais de 10 perfis com meu nome, todos vazios...

eu já estava me sentindo meio sem personalidade, afinal, ao contrário do que dizem todas as diretivas de segurança de informação, eu coloquei uma parte da minha vida no orkut.

vim cultivando isso durante muito tempo, adicionando e excluindo amigos e comunidades conforme acontecia na minha vida real, e de repente, tudo sumiu!!! e pior, agora eu sou várias, e eu nem conheço essas tantas!!!

perdi completamente o tesão de (re)existir no mundo orkut.

podem me procurar por lá, vou continuar a usá-lo para trocar scraps, descobrir coisas e fuçar a vida alheia, mas talvez ele nunca mais seja uma cópia exata de mim!!!

e se um dia eu não atender telefone, não responder e-mail, não estiver em casa. se um dia eu sumir, desaparecer; tenha certeza:


o

me apagou!!!

14 janeiro 2007

quero ficar no teu corpo feito tatuagem

outro dia eu estava descendo pelo elevador, morta de fome, quando a ana, que trabalha comigo, me olhou e disse, com os olhos arregalados e três exclamações:

"nossa, que festival!!!".

depois de alguns segundos sem entender o que aquilo podia significar, ela olhou pro meu pulso e perguntou:

"quantas tatuagens você tem?"

demorei pra contar (não porque são muitas, mas pq só meu estômago funcionava naquele momento).

"1,2,3... 4, eu tenho 4"

ela então não me deixou descer no térreo, me arrastou até o s1 querendo saber pq eu fazia tatuagens...

não consegui responder tão fácil, prometi um almoço-terapia, e só assim consegui subir ao térreo e sair para almoçar.

hj, procurando um tema pra discutir aqui no blog, me deparei com essa pergunta:

"pq eu faço tatuagens?"

como eu gosto de "terapizar" tudo, o que ela fez foi só me dar mais um motivo pra tanto...

eu percebi que pra mim, ter vontade de tatuar algo no corpo é como ter vontade de colocar uma roupa, um sapato, um brinco... é só uma vontade como tantas outras...

mas será que, como as roupas, um dia uma tatuagem não serve mais???

e dai saem milhares de outras questões:

um dia as idéias não servem mais???

um dia as pessoas não servem???

um dia tudo aquilo que vc faz, gosta e é deixa de servir???

05 janeiro 2007

olééééééééé!!!


um dia eu quase morri de rir quando o felipe (que trabalha comigo) me contou que sonhara com guitarras que caiam do céu e ets que tentavam ajudar as pobres vítmas da chuva musical, mas hoje tive um dos sonhos mais malucos da minha vida, o que me deixa empatada com ele em bizarrices oníricas.

estava eu passeando por um shopping qualquer quando a mayra, minha gerente, me liga dizendo precisar falar comigo urgente.

nos encontramos, e meu pai, que estava comigo, insistia em ouvir a conversa. então, sem nenhuma educação, pedi que ele saisse, e ele saiu... pegou o carro e foi pra marginal...

eu corri e, pendurada na janela, com a cabeça pra dentro e a bunda pra fora do carro (e erra gonzaguinha quando diz: a gente não está com a bunda exposta na janela pra passar a mão nela), tentava pegar minhas coisas, celular, bolsa, blusa, guarda-chuva...

quando consegui pegar tudo me joguei do carro em movimento e, como um gato, cai em pé, mas estava muuuuuuuito longe, haviamos percorrido uma distância relativa a mais ou menos duas pontes da marginal.

resolvi voltar andando, mas o caminho era maluco.

primeiro passei por um beco, um lugar que parecia uma favela. então entrei em uma espécie de labirinto, e no final dele descobri que estava no caminho errado e tive que voltar.

de volta ao caminho certo (e sem fim), andei, andei, andei e cheguei em um barranco guardado por um touro. tentei fugir, mas o danado cismou em vir atrás de mim... e ele era malvado, andava em duas patas e me ameaçava (sim, ele falava).

num determinado momento, entre eu e o touro havia um portão, eu tentei durante horas atravessar o portão, mas o touro não dava uma trégua.

num surto de genialidade consegui distrair o touro e entrar por um túnel, que mais tarde descobri ser um túnel do tempo.

voltei pro meu primeiro dia de trabalho na media contacts, e lá encontrei o felipe, que entrou comigo, e eu tentava contar pra ele que eu estava vivendo tudo de novo, mas ele me olhava com cara de "socorro, tirem essa louca de perto de mim".

durante todo o tempo em que eu vivi o passado de novo eu tentava fazer as coisas diferentes, mas era impossível, eu não tinha controle sobre meus atos, palavras, movimentos...

e minha maior preocupação é que eu havia passado uma semana montando um quebra-cabeça de 3.000 peças, e com essa (revira)volta no tempo eu teria que montar ele todo de novo.

agora, depois de muitas risadas, eu me pergunto: o que será que a ma tinha pra me dizer???